Começámos a corresponder-nos, através
de e-mail, com um grupo de crianças de um colégio localizado na Moita, o Colégio Corte Real.
A primeira carta foi registada em
grande grupo com a participação de todas as crianças. Escrevemos o que
aprendemos com o nosso projecto dos Mochos.
Depois, as crianças mais velhas escreveram a carta ao computador. Demorámos bastantes dias a copiá-la: usámos uma folha com a carta redigida em letra maiúscula para que a associação fosse mais fácil.
O processo de apropriação da escrita, o contacto com o computador e com a terminologia informática (o "espaço", o "enter"...) fez com que esta experiência tivesse uma motivação extra.
Também houve um enriquecimento de aspectos relacionados com a grafia , como o "til" e o "acento circunflexo" que fez com que o grupo a quem foi destinada esta tarefa demonstrasse cada vez mais curiosidade.
Inicialmente havia alguma dificuldade em reconhecer o nome das letras e em localizá-las no teclado, mas com a prática (e, a meu ver, o processo para chegar a um objectivo é o que torna a aprendizagem mais significativa e vai muito para além do resultado final) tornou-se cada vez mais imediato.
As letras iam sendo sublinhadas para que houvesse um suporte visual que possibilitasse a sua identificação, no entanto, com o desenrolar do tempo, algumas crianças já conseguiam encontrar as letras apenas ouvindo o seu nome e os movimentos da mão eram cada vez mais rápidos e instintivos.
Também tirámos algumas fotografias para ilustrar a carta e fizemos um ficheiro de áudio onde imitávamos o som do mocho.
Agora resta-nos aguardar com muito entusiasmo pela resposta dos nossos novos amigos!
“ (…) a utilização dos meios informáticos a
partir da educação pré-escolar, pode ser desencadeadora de várias situações de
aprendizagem, permitindo a sensibilização a um outro código, o código
informático, cada vez mais necessário” (Orientações Curriculares para a
Educação Pré-Escolar).
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